Lançamento no Rio foi um festão
Depois rolou a sessão de autógrafos ao som do sax de Rodolfo Novaes e do piano de Alberto Chimelli. Ótima música, incluindo temas da "trilha sonora" das aventuras do romance. O escritor Antônio Torres, guru literário do autor, e Cristina Oldemburg, diretora do Instituto Oldemburg, e cerca de 300 convidados prestigiaram o evento e curtiram o show musical.
A festa de lançamento de Faz que não vê marcou o início do projeto Talento Literário, que passa a promover a apresentação de obras de autores estreantes, uma vez por mês, sempre na última quarta-feira, no Espaço Constituição. O projeto Talento Literário e o Espaço Constituição são iniciativas do Instituto Oldemburg e têm o patrocínio cultural da Chocolates Garoto.
O talk show rendeu uma hora de conversa sobre o livro, o autor, literatura e também sobre política, que é o pano de fundo do romance e é o tema da hora, com o embate dramático das eleições, desta vez potencializado pela crise que contagia toda a sociedade. Além das questões de Sheila Kaplan, o autor respondeu a perguntas da platéia.
Tojal disse que pretendeu fazer, desde o início, uma história com ação e suspense, contada com muito ritmo. Optou por uma narrativa com diferentes vozes, bastante fragmentada, como um zapping ininterrupto. Esta solução formal foi adotata para conduzir o leitor através da temática central do livro, os caminhos e conflitos de um grupo de remanescentes da resistência à ditadura militar no Brasil.
O desafio, portanto, era fazer um tema reflexivo ser acompanhado com interesse e emoção no corpo da obra de ficção. O que empurrou - de forma irrefreável - o autor a escrever este romance foi exatamente refletir sobre os destinos de pessoas que quiseram tanto fazer o mundo melhor, ao ponto de oferecerem as próprias vidas, e que tiveram e têm de se confrontar com uma realidade diferente e com a crítica e autocrítica dos seus próprios sonhos.
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